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No jardim zoológico
com André e Clara
 
 
 
Clara tem 3 anos e André tem 6.
Clara frequenta o infantário "Mundo travesso".
André está na pré-escola
Pedregulho de Pedra Branca.
Clara e André são vizinhos.
Moram na rua dos Seixos.
Clara mora no número 584, e André no número 566.
Por vezes, Clara chama André de sessenta e seis.
André acha graça, e então chama Clara de oitenta e quatro.
 
 
Aqui estão Clara e André.
Prontos para passear no jardim zoológico.
O dia está ensolarado e Clara pôs o seu mais lindo vestidinho de verão vermelho,
e André pôs uma camisola branca
e
uns calções listrados de vermelho e branco.
Clara achou gira a roupa de André.
André achou engraçado o vestido de Clara.


 
 
O pai do André é professor na escola Pedregulho.
Hoje não dá aulas e vai
acompanhar Clara e André no passeio.
O pai do André chama-se Décio Nario,
mas na escola é chamado
sempre de
Dicionário.
porque ele sempre sabe de tudo.
Qualquer pergunta que tiver,
é só perguntar ao pai de André.
 
O pai de André trouxe uma cesta de piquenique
com uma boa merenda.
Na cesta naturalmente também meteu um livro.
Ou melhor, meteu dois livros.
Um sobre animais e outro dum
escritor americano famoso,
Ernest Hemingway.
O título do livro era “Por quem os sinos dobram”.
 
 
Logo que entraram no jardim zoológico de Pedra Branca, viram um flamingo.
O flamingo descansa apoiado numa perna só.
Quantos ovos o flamingo tem no seu ninho?
perguntou André.
Um ovo, respondeu o pai.
Por vezes, dois ovos.
Uma em cada 300 vezes, o flamingo tem dois ovos no ninho.
 A resposta do pai de André foi perfeita, como sempre.
Por que é que o flamingo tem cara de zangado?
 
Perguntou André.
O flamingo não está zangado, é o bico que tem essa forma,
porque o flamingo come
filtrando a água
com a parte superior do bico enfiada na água.
Respondeu o pai de André.
André não entendeu muito bem.
Mas ficou aliviado quando soube que o flamingo
não estava zangado.
 
 
 
 
Clara gritou, Oh, não!
e apontou para os papagaios.
Que fila de papagaios mais linda.
Tens razão, disse Decio Nario.
Os papagaios vivem em lugares muito coloridos.
Por isso é que são coloridos.

 
 
É fácil ver que o flamingo e o papagaio são aves.
Mas o pinguim não sabe voar.
Os pinguins vivem na Antártida e alguns vivem na Austrália
e na América do Sul.
O pai de Clara já viu pinguins bem pequeninos no sul da Austrália,
numa ilha chamada Felipe.
Não sei se existem pinguins na África do Sul.
Vou consultar meu livro, disse o pai de André.
 
 
 


O pai de André, Décio Nario, Clara e André estavam a divertir-se muito.


 
Agora tinham encontrado o cavalo prisioneiro.
O tio da Clara chama este animal de cavalo prisioneiro.
Naturalmente, é uma zebra.
Ela não consegue alcançar a cerca porque é baixinha,
por isso ergue-se sobre as patas traseiras.
 
 
Os nomes das girafas são Carlota Alta e Carlota-Não-Muito-Alta.
A Carlota Alta é azul com pintas amarelas.
A Carlota Não-Muito-Alta é amarela com pintas azuis.
 
 
 
Bernardo é um macaco.
Adora trepar pelas árvores e comer banana.
Usa sempre um boné azul com um pom-pom amarelo na cabeça.
 
 
 
Para que toda a gente possa encontrar o Bernardo.
 

Nas casas com grades vivem os leões

 
 
e os tigres.
O Mestre Leão tem uma juba enorme.
Os tigres são listrados.
As listras nunca são iguais nos tigres.
 
 
Agora cansei-me,
diz Clara.
E então voltaram a casa na rua dos Seixos.
Clara estava feliz por ter amigos como
o André e o pai de André.
 
Quando Clara viu a mãe e o pai
começou a contar 
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e contar, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar, e coutou, e contar, e contar, e contar, e contar
e contar
tudo o que tinha acontecido naquele dia maravilhoso.
 



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